Num lugar bem distante, vivia um menino de 12 anos chamado Nickson. Ele tinha um sonho, que era ser jogador de futebol, e vivia pensando nisso todos os dias. Para terem uma ideia de como ele amava o futebol, vou lhes contar algo que aconteceu recentemente. Certa vez, Nickson passou a noite comemorando o título brasileiro do seu time de coração e esqueceu que tinha que levantar cedo para estudar. O resultado disso foi que ele dormiu durante a aula e quando a professora foi chamar a sua atenção, ele se levantou e gritou bem alto: _Gooooooooooooooooool. Foi nesse momento que ele cai em si, e se deparou no meio da sala de aula, com todos seus coleguinhas rindo dele.
O menino sonhador
A casa amaldiçoada
Era meia noite, os sinos tocavam, o relógio vibrava, era um sinal. Já estava para acontecer; era sexta feira e que por acaso era dia 13. Todos estavam reunidos na sala. A família não era muito grande, eram apenas quatro. O pai se chamava Marcelo e sua esposa era a Cláudia e tinha um casal de filhos, o menino que tinha quatorze anos era o Lucas e a jovem Natália de apenas cinco, que por sinal era a mais assustada.
A casa era enorme, às vezes os visitantes se perdiam dentro dela. Diz uma lenda que por volta de 1870, uma família de ingleses estava de passagem pela calma cidade de São Pedro da Aldeia e resolveram passar uma noite nesta casa. Mas o que todos comentam até o dia de hoje, é que essas pessoas nunca mais foram vistas depois de terem entrado na casa, desaparecendo sem deixar pistas, sumindo em meio à escuridão da velha casa, persistindo este mistério até hoje.
Cláudia sempre pede ao Marcelo para se mudarem, pois não agüenta mais viver nesta casa, mas infelizmente não tem para onde ir e continuam vivendo um terror absoluto naquele lugar que todos falam que é amaldiçoado. Os moradores da casa dizem ouvir gemidos, gritos, barulhos de correntes... Mas isso só acontece quando o relógio marca meia noite e é nessa hora que começa uma festa do outro mundo nessa residência.
O mistério dessa casa se encontra no porão. Ainda sem ser descoberto pelos moradores da casa, o porão é o centro dela, o seu coração. Quando o relógio marca meia noite, cinco almas saem da escuridão e surgem no meio daquele pequeno lugar, apertado, mas que para eles é um lugar maravilhoso. _Acredito que são os mesmos ingleses de 1870 e que por algum motivo mais misterioso ainda, ficaram presos naquela casa e nunca conseguiram sair. Para eles, os atuais moradores da casa são intrusos. Fazem isso toda noite no intuito de os expulsarem, para viverem somente eles dentro da casa e ninguém mais.
Ouvi uma conversa de Marcelo com os filhos, dessa vez a Cláudia conseguiu convencê-lo. Realmente, depois da ultima noite não possuem mais condições de viverem naquele lugar. E com os atuais moradores de saída, os “verdadeiros” donos da casa prometem uma festa ainda maior.
Finalmente os quatro saem da casa dizendo que nunca mais voltarão. Já os cinco ingleses que residem lá há mais de 140 anos começam a gritar. Enfim a casa é deles, mas por pouco tempo, pois logo irão colocar uma placa de vende-se e novos “intrusos” chegarão. Mas por enquanto a casa é dos cinco, como sempre foi.
Autor: Petterson Rezende Cardoso.
A vida em frases
"Pela manha somos curiosos e otimistas, à tarde somos corajosos e audaciosos, mas à noite somos medrosos e abatidos."
Quando nascemos e abrimos os olhos pela primeira vez, observamos um novo mundo, e a criança tende a ter curiosidade de entender os sentidos das coisas e ser sempre otimistas em relação a tudo que vier aprender e realizar. Na juventude, aprendemos a lutar e a buscar meios para atingir nossos sonhos. Nessa fase da vida, os jovens tentam de tudo, sendo corajosos e audaciosos, nunca desistindo e sempre buscando atingir seus objetivos. Quando chegam a uma certa idade avançada, as pessoas começam a ter medo do que acontece ao seu redor, se sentindo muita das vezes abatida por não ter alcançado um sonho de criança. Desenvolvem medos que não tinham antes, afinal, sua auto defesa se encontra debilitada.
Pretende-se mudar este quadro. Os mais experientes não devem se sentir acuados diante das situações desfavoráveis, mas sim serem alegres e realizados, pois construíram uma família. Isso deveria servir de exemplo a todos, pois não importa o seu estado, saiba que existem pessoas dispostas a te ajudar, porque te amam e você é a razão da vida delas, mesmo que já esteja bem velhinho.
Então seja alegre e mostre a todas as pessoas, que você é capaz de lutar contra as dificuldade da velhice e mesmo assim ser feliz e ter prazer de viver.
No fim mudaremos a frase, que se tornará uma realidade na vida de todos!
"Pela manha somos curiosos e otimistas, à tarde somos corajosos e audaciosos, e a noite somos alegres e realizados, por tudo o que a vida nos proporcionou."
Autor: Petterson Rezende Cardoso
Ficar até tarde jogando da nisso!
Mais uma noite que parecia tranquila. O relógio marcava meia noite e meus pais estavam indo dormir, entraram no meu quarto e eu estava jogando winning eleven, me deram boa noite e fecharam a porta. A hora foi se passando, 1h, 2h, 2h 30m... Eu continuava jogando vídeo game.
Existia um silencio absoluto dentro de casa, pois só vivemos lá, eu e meus pais. Quando ouço alguém me chamar. Na hora eu dou pause no jogo e assustado tento entender o que foi aquilo que ouvi. Tinha certeza absoluta, alguém me chamou, eu ouvi o meu nome, mas continuava perplexo, sentado, sem me mecher, olhando para a porta do meu quarto, que continuava fechada desde a meia noite. Bom, como nada aconteceu depois disso, voltei ao meu jogo, quando 1 minuto depois, inexplicavelmente a porta do meu quarto abriu sozinha. Novamente parei o jogo e fiquei olhando para ela, não sabia se ficava ali parado ou se corria desesperadamente para o meu quarto onde iria dormir. Não fazia vento algum, nada que fizesse com que a porta abrisse além do mais eu tinha certeza de ter ouvido alguém me chamar um minuto antes.
Nesse momento desliguei rapidamente o vídeo game (nem salvei todo meu progresso no jogo deste a meia noite) e fui para o quarto da minha mãe, observando-os dormirem. Tive a certeza de que realmente algo fora do comum tinha acabado de acontecer. Como um corredor de 100 metros rasos, dei em disparada até o meu quarto, tranquei a porta e se joguei em baixo do cobertor. O sono não demorou muito a chegar, mas até eu dormir, passei por alguns momentos muito assustadores.
História real
Contada por Petterson Rezende Cardoso
O mundo acabou em uma noite
Eram 22h de quinta feira e eu e meu primo Nickson saíamos da natação. Normalmente, como em todas às vezes, se dirigimos ao carro, onde eu iria dirigir. Entramos e saímos do estacionamento em direção a nossa casa. A rua estava deserta e só se ouvia barulhos bem longe, como se aproximando aos poucos. Quando percebemos que a gasolina estava acabando e acreditamos que daria tempo de chegar ao posto mais próximo antes que ficássemos sem combustível. Entramos na pista e torcendo para dar certo, mas o que nos esperava era arrepiante e assustador e mal sabíamos o final de noite que teríamos.
Nesse exato momento, em outro lugar da cidade estava tendo um ensaio no teatro municipal da cidade de São Pedro da Aldeia, onde o Nickson fazia aulas, algo muito intrigante estava prestes a acontecer. Enquanto isso, nos aproximávamos do posto de gasolina, ansiosos para nosso plano dar certo, mas infelizmente, a alguns metros do posto, a gasolina acabou.
Nesse momento, pensamos que demos sorte de a gasolina ter acabado em frente ao posto, pois era só sair do carro, comprar e trazer numa garrafa com a gasolina, colocar no carro, e ir para casa feliz da vida. Mas não era tão simples assim, e nesse instante aconteceu algo que mudou o rumo de nossas vidas naquela noite, não somente de nós, mas de todo o Brasil.
Houve uma pane numa torre em Brasília, e em todas as cidades do Brasil houve falta de luz. Agora imagina a cena, na hora que fecho o carro para atravessar a rua e comprar a gasolina, ouço um estouro. Buuuuuuuuuuuul... O pessoal começa a gritar na rua, derrepente olho para o Nickson que com cara de assustado sai gritando na pista: “O mundo ta acabando!!!! Ta acabando!!!! Eu olho para ele sem entender muito o que esta acontecendo e peço para ele manter a calma. Meio desconfiado atravesso a pista e peço a gasolina no posto, quando um dos caras que trabalham la, olha pra mim, e meio querendo rir da minha cara diz: _Ae mano, ta ligado que tu teve muita sorte ao acabar a gasolina perto do posto, mas teve muito azar que na hora que ia abastecer acabou a luz e o posto não funciona sem ela, sinto muito. Essas palavras soaram como um soco de três dedos em minha cabeça. Teríamos que ficar esperando a luz voltar, se ela voltar.
No teatro, estava tudo indo normal, como em todas as aulas de quinta feira à noite, quando acontece da luz terminar e todos ficarem no escuro. Dois rapazes que estavam fazendo figuração na peça resolveram sair para pegar uma lanterna que tinham num carro, quando derrepente, um deles sente passar um “vulto branco” numa grande velocidade perto deles em direção ao teatro. O rapaz ficou muito assustado e o outro resolver entrar logo para acalmar o nervosismo do outro. Daí quando estão entrando no teatro, o guarda municipal que estava na porta perguntou a eles se eles tinham visto alguma pessoa entrar no teatro, porque como um dos rapazes que sentiram o vulto, o guarda municipal também sentiu. Ao entrarem e contarem a história para o resto do pessoal, todos pegaram suas coisas e saíram o mais rapidamente possível do Teatro, ouviram um ruído que vinha lá de dentro, e muito assustados foram embora, deixando o pobre do guarda sozinho lá em meio à escuridão.
Nessa hora, já estávamos exaustos de tanto esperar a luz voltar e de tantas tentativas em vão de conseguir realizar uma ligação, pois só dava fora de área, e a bateria do celular estava acabando (só teve um momento que conseguimos realizar uma ligação, foi pra namorada do Petterson, pois ela estava esperando ele para jantar na casa dela). Nickson teve uma brilhante idéia, de irmos para a casa de um parente que morava próximo ao posto. Fechamos bem o carro e colocamos em um lugar seguro (um maluco ajudou atravessar a pista empurrando o carro, num momento o carro quase bateu no poste, mas rapidamente eu consegui puxar o freio de mão).
No caminho para a casa de nossa tia, um sinal que Deus estava conosco. Meu pai conseguiu entrar em contato comigo. Eu disse onde estava e que íamos à casa de nossa tia. Uma hora depois, meu pai chega de carona com um vizinho, com um galão de gasolina nas mãos. Chegamos em casa por volta de 2h da manha, cansados, com fome (comemos sopa na casa de Nickson) e muita história pra contar.
História real
Contada por Petterson Rezende Cardoso.
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